sábado, 27 de novembro de 2010

ONDE O REINO NASCE?

Onde o Reino de Deus nasce? É a pergunta que devemos fazer, uma vez que ouvimos acerca deste Reino, ouvimos que fazemos parte deste reino, porém, não conseguimos demilitá-lo, identificá-lo, dimensioná-lo.

Devido a isso, indagamos: o reino é algo presente ou é futuro? É pessoal ou social? É abstrato ou concreto? É terreno ou celestial? É espiritual ou é político? Está ligado somente à Igreja ou abarca o mundo todo? É um dom de Deus ou nós mesmos o inauguramos?

Nossa propensão humana de dividir o reino em categorias lógicas, que possamos manipular, despedaça a sua integridade. O reino de Deus deveria despedaçar nossas categorias humanas.

Em nossa limitação queremos compreendê-lo, examiná-lo e analisá-lo. Mas Deus nos ordena que entremos nele. Deus convoca-nos a voltar às costas para os reinos deste mundo e a adotar um lar de ponta-cabeça. Subjacente a todo ensinamento de Jesus acerca do reino, há uma chamada para que correspondamos ao Seu convite, façamos parte do reino; não para o dissecarmos com nossa intelectualidade, e sim, para que entremos nele. Qual será a nossa reação?

Afinal, o que o reino indica? Para o que o reino aponta? Em qual direção o reino nos dirige?

Sinais da presença do reino explodem sempre que pessoas submetem sua vontade e seus relacionamentos aos caminhos de Deus. E é justamente esta submissão à vontade de Deus, que inaugura o reino de Deus em nós, fazendo com que os valores de nossas vidas se invertam, ficando de ponta-cabeça.

E para respondermos a todas estas perguntas acerca do reino, devemos entender e nos conscientizar de que a resposta está na encarnação. Sim! Jesus de Nazaré desvendou Deus. Começamos a apreender o sentido de reino por meio da vida e dos ensinamentos de Jesus. A vida de Jesus foi a Palavra final e definitiva de Deus. Por meio da pessoa e do ministério de Jesus, a voz de Deus falou com clareza, em uma linguagem universal que todos podem compreender.

Jesus apresenta o reino como uma nova ordem que rompe com caminhos antigos, valores antigos, pressupostos antigos. Se não faz outra coisa, o reino de Deus despedaça os pressupostos que governam a nossa vida. Na qualidade de cidadãos do reino, não podemos supor que as coisas sejam justas somente porque são o que são. A perspectiva de ponta cabeça enfoca os pontos de divergência e conflito entre o reino de Deus e os reinos deste mundo.

Em outra oportunidade, iremos ampliar este conceito de Reino invertido!

Por ora, limito-me a gerar estas questões acerca do Reino de Deus para que possamos refletir em qual reino estamos vivendo, uma vez que a presente ordem – a saber, a “igreja” do Brasil – tem vivido em um reino que não podemos dizer que é o Reino de Deus, e sim o reino do próprio ventre, interesses, ambições e desejos para o presente momento.

Pense nisso!

Na graça Dele,

Juliano Marcel
27/11/2010
Bragança Paulista-SP
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

Continue lendo >>

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Use o FLAGRANTE em seu favor!

João Capítulo 8

“Ao amanhecer, Ele voltou ao templo, e todo o povo achegava-se ao seu redor. Então, Ele se assentou e lhes ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram até Ele uma mulher surpreendida em adultério. Forçaram-na a ficar em pé no meio de todos, e disseram a Ele: “Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante ato de adultério. Assim sendo, Moisés, na Lei, nos mandou que tais mulheres sejam apedrejadas. Todavia, tu, que dizes a este respeito?” Eles falavam assim para prová-lo e terem alguma coisa de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo, como se não tivesse ouvido. Porque insistiram na pergunta, Ele se levantou e lhes disse: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro a lhe atirar uma pedra.” E, novamente, inclinou-se e escrevia na terra. Então, aqueles que ouviram isso, sendo convencidos por suas consciências, foram se retirando um por um, começando pelos mais velhos até o último. Jesus foi deixado só, e a mulher ficou em pé onde estava. Quando Jesus se ergueu, não vendo a ninguém mais, além da mulher, disse a ela: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?” Disse ela: “Ninguém, Senhor.” E assim lhe disse Jesus: “Nem Eu te condeno; podes ir e não peques mais.”


É interessante olharmos este texto, e esta história, pois retrata exatamente o que hoje vemos nas “igrejas”, o tratamento com aqueles que devido à vida, erraram, pecaram, cometeram falhas.

O cenário que vemos hoje nas “igrejas” é justamente o cenário dos religiosos da época de Jesus.

Quando algum membro da comunidade é pego em pecado, ou, por consciência culpada confessa o seu erro ao seu pastor, ou alguém, o que acontece com eles é justamente o que aconteceu com aquela mulher: “Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante ato de adultério. Assim sendo, Moisés, na Lei, nos mandou que tais mulheres sejam apedrejadas."

E assim, dizemos o mesmo: “Este homem ou esta mulher foi pega em pecado, ou nos confessou o seu pecado, (geralmente a “igreja” só conhece como pecado algum ato sexual), e tal pecado deve ser punido com disciplina, ficará tantos meses de banco!”

Isso quando tal pessoa não é excluída do rol de membros da “igreja”.

Enfim, a “igreja” tem a melhor atitude moral e ética que ela conhece para preservar e manter a ordem da comunidade.

Porém, quando olhamos para Jesus, vemos atitude totalmente diferente.

Jesus está assistindo a uma cena religiosa, eminentemente religiosa. Uma mulher foi pega em flagrante adultério.

Flagrante é: adj. m. e f. 1. Acalorado, ardente, inflamado. 2. Que é observado ou surpreendido. 3. Evidente, manifesto. S. m. 1. Fato que se observa no momento em que ele ocorre. 2. Pop. Ensejo, momento. Cfr. fragrante. Em f.: na ocasião de praticar um ato.

O que nos informa que esta mulher foi pega durante a prática sexual, e da mesma forma que estava, foi levada diante de Jesus e de todas as pessoas que estavam presentes. Com certeza, ela não estava vestida, não estava apresentável, não estava com suas roupas ou vestes. Uma pessoa pega no ato, nos sugere que da mesma forma que ela estava, é que ela foi levada diante de Jesus.

O engraçado, é que os religiosos pegaram somente a mulher, e não o homem.

Pois bem, imaginem a cena: Jesus, provavelmente assentado nas escadas do templo, ensinando uma multidão de pessoas, e derrepente, surge no meio da multidão, alguns religiosos trazendo arrastada uma mulher pelada. E se não bastasse isso, diz-nos o texto que eles “Forçaram-na a ficar em pé no meio de todos”.

Imagine a exposição, vergonha, humilhação que esta mulher sofreu.

E, além disso, sugestionaram a condenação dela em observância à Lei de Moisés, porém, queriam ouvir a sentença de Jesus.

O texto nos diz ainda, que Jesus não deu atenção à pergunta deles, de modo que eles insistiram com Jesus para que Ele desse Sua sentença.

É que Jesus não tem parte com questões religiosas. Ele não participa de atitudes de mortandade, de condenação, de acusação, mesmo que mascaradamente seja feita em nome da moral, ética, e ordem.

A sentença de Jesus, não foi dada à mulher. A sentença de Jesus foi dada àqueles que a acusavam, quando Ele disse: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro a lhe atirar uma pedra.”

Note, que o texto não nos diz que Jesus olhou para a mulher, não teve nenhuma atitude contrário, de repudio, de acusação contra a mulher na presença dos religiosos.

O bando do templo – os religiosos fariseus – ao ouvirem as palavras de Jesus, se retiraram um a um, a começar dos mais velhos que trazem consigo pecados jurássicos de mentiras, de safadezas, de explorações, e até mesmo de adultérios. A partir dos mais velhos até aos mais novos se retiraram, ficando somente a mulher diante de Jesus.

Aí então, Jesus olha para a mulher, e diz: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?” Disse ela: “Ninguém, Senhor.” E assim lhe disse Jesus: “Nem Eu te condeno; podes ir e não peques mais.”

Que olhar é esse? Que atitude é essa? Que amor é esse? Que “igreja” teria tal atitude?

Nos enganamos pensando que somos a Igreja de Jesus, porém, ao olharmos para nossas atitudes, descobrimos que não agimos como Jesus.

Paulo nos diz para sermos imitadores de Jesus, e se é para ser assim, por que não agimos como Ele?

A “igreja” de hoje está tão doente, tão distante de Deus, tão descaracterizada, tão mundana, que não percebe que já não está agindo como Ele a muito tempo.

A “igreja” que vemos ao nosso redor age como os religiosos do tempo de Jesus.

Por isso ela não forma indivíduos transformados em Cristo para a Vida, ela gera homens e mulheres doentes, que mascaram seus pecados, que não assumem para ninguém, que não encontram perdão, que vivem uma neurose culposa, que se auto-condena, que se auto-acusam. Sim, formamos seres hipócritas! Um bando de gente pecadora, com pecados enormes na vida, se julgando santos e justos, isso a começar dos pastores até aos membros.

Achando que podem acusar, condenar, absolver, ou excluir pessoas por seus pecados.

Seres incapazes de se perceber, de se ver, de se notar, de se enxergar; são um bando de hipócritas, mentirosos e safados.

Por isso, vemos que as pessoas não tem coragem de falar de suas falhas para os pastores, porque sabem que vão ser expostas e condenadas.

Sabem que vão ser envergonhadas quando o pecado for assumido. Logo, estas pessoas não conseguem se ver perdoadas, e vivem uma vida de culpa, sem se curar, sem confessar.

Mas se a “igreja” de hoje, for a Igreja de Jesus, e como Ele ter a atitude que Ele teve, o que você vai descobrir é que em Jesus há perdão. E que a vida acontece diante de Deus em um flagrante. Flagrada não foi só a adúltera, flagrados foram os seus acusadores, flagrados foram os seus apedrejadores, flagrados somos todos nós. E se a vida acontece em um total flagrante diante de Deus, use o flagrante em seu favor, porque são as vestes do sangue do cordeiro que tira o pecado do mundo que te cobre e diz: vai e vive a vida pra qual eu te chamei.

“Vai, cuida do coração! Não faz mais isso não. Não te faz bem, não te gera vida, te adoece a alma, e de des-significa como indivíduo. Vai, e não peques mais! Vive a vida pra qual você foi criada em Deus.”


A “Igreja” que tem as atitudes de Jesus que nos vê em constante flagrante, age como Ele, e nos dá a certeza do perdão, apenas nos propõe um novo caminho na certeza de se saber perdoado.

E vive este novo caminho, não com o engano de pecar novamente, mas sim, porque já se sabe perdoado, vive em resposta a este perdão e amor. Afinal, quem muito foi perdoado, este muito perdoa, e a quem muito foi amado, este, muito ama!

Assim agiu Jesus. Assim devemos agir. Devemos tanto encontrar pessoas com o caráter de Jesus que não nos condena, mas nos mostra o nosso erro e nos propõe um novo caminho de Graça e Vida em Cristo, bem como, encontrar Igreja que não condena, não expõe publicamente o erro, não leva ao conhecimento de toda a comunidade, antes, resolve a situação no particular, propondo o arrependimento e o perdão em Deus, por meio de Cristo Jesus.

Diante de Deus, nossa vida é total flagrante a todo o momento. Assim sendo, nada nos cobre diante Dele, senão, as vestes do sangue do Cordeiro que nos purifica de todo o pecado.

Assim foi Jesus, assim deve ser a Igreja, assim devemos agir todos nós!

Pense nisso!

Juliano Marcel
Bragança Paulista-SP
21/10/2010

Continue lendo >>

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Qual a sua sede?

Leitura João 4 – 5 á 26

No encontro com a mulher samaritana, Jesus termina com o diagnóstico da mulher. Diagnóstico é: você tem sede minha filha. E toda a sua sofreguidão em relação ao afeto, os maridos que você já teve, os afetos, as paixões, os amores, retratam a sua sede afetiva, emocional, de carinho, de amor, de significado. A preocupação com a religiosidade a cerca da adoração, é fruto desta mesma sede existencial e essencial. Só que todas estas coisas são paliativas, são como o poço que você tem que vir todos os dias pegar água e beber dela porque do contrário você tem sede, mas Jesus lhe oferece a água da vida que vai fazer com que todas as demais sedes, necessidades e carências fiquem do tamanho que elas têm.

Porque se você não beber da água da vida a sua necessidade vai ser infinita, e como você não discerne que a sua necessidade é de Deus e é do Infinito, você projeta toda esta necessidade de Deus em pessoas, em amores, em amantes, em trabalhos, ou na religião, ou nisso, ou naquilo, mas são poços de miragem que não podem dessedentar a sede da alma para sempre, apenas crescem e se exacerbam pela nossa não compreensão de que a sede de espírito tem haver com Deus e se ela não é saciada por Deus, nós apenas exacerbamos as nossas pequenas necessidades que passam a ter o tamanho de Deus pra nós e nas ansiedades que geram no coração.

Quando compreendermos e acreditarmos que todos os poços, todos os amores, todas as fontes, todos os ribeiros, todos os anseios latentes que pra nós são elementos essenciais importantes, fundamentais, seja amor, carinho, afeto, abraço, desejo de se sentir amado, de amar, de encontrar um significado pra vida, de um aconchego, de um cafuné, de uma valorização pessoal... todos estes anseios que existem em todos nós pra qual nós nos entregamos o tempo todo, e que pulsam e pululam dentro de nós em proporções diferentes, em intensidades diferentes, quando o coração não bebeu da água da vida, estas coisas se monstrificam em nós. Mas revelam a nossa sede de algo maior, quando elas forem saciadas em Deus, bebendo da água da vida, aí todas elas ficarão do tamanho que elas tem, e poderemos viver com sinceridade e paz no coração, porque fomos saciados por Aquele que preenche e plenifica a vacuidade do nosso ser, dessedentando todas as nossas sedes existenciais e essenciais.

Pense nisso!

Na Graça Dele,


Juliano Marcel
04/08/2010

Bragança Paulista-SP


juliano.marcel@ymail.com


http://www.julianomarcel.blogspot.com/

Continue lendo >>

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O QUE É CONVERSÃO?

CONVERSÃO é não ter absolutamente nenhum outro ponto de vista que não venha do Evangelho.

CONVERSÃO é não ter nenhum outro ponto de partida que não parta do Evangelho.

CONVERSÃO é não ter nenhum outro chão para caminhar que não seja o do Evangelho.

CONVERSÃO é não almejar nenhum outro ponto de chegada que não seja o do Evangelho.

OU SEJA! CONVERSÃO é estar impregnada do Evangelho, dando razão a Deus todo dia, em um processo que pode ter começado um dia, mas que só terminará no Dia em que transformados de glória em glória nós nos tornarmos conforme a semelhança de Jesus.

CONVERSÃO é renovar a mente todo dia.

CONVERSÃO é discernir este século e não nos conformarmos com ele.

CONVERSÃO é ver o mundo no mundo, e ver “mundo” também no que se chama de “igreja”.

CONVERSÃO é chamar de mundo não necessariamente o ambiente fora das paredes eclesiásticas, e nem tampouco chamar de “Igreja” o ambiente dentro das paredes eclesiásticas.

CONVERSÃO é saber que mundo é um espírito, um pensamento, ou uma atitude que pode estar em qualquer lugar, e está freqüentemente nos concílios de um modo muito mais sofisticado do que está nos congressos políticos explicitamente definidores de política no mundo.

CONVERSÃO é manter a mente num estado de arrependimento constante, de metanóia, de mudança de mente, que por vezes acontece com dor e outras vezes só pela consciência que vai abraçando o entendimento e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dizendo Deus tem razão. Sim! Conversão é crer que a Palavra tem razão sempre; e se ela tem razão eu quero conformar a minha vida conforme a verdade do Evangelho.

Caio Fábio

Continue lendo >>

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Saudade dele que já está com o Pai

Hoje faz três meses e quinze dias que meu avô partiu para a se encontrar com o Jesus que foi a única mensagem que ele pregou sua vida inteira. Sim, no dia 15 de abril de 2010, no velório, minha avó estava sentada ao lado do caixão e levei meu pastor e amigo para conhecê-la. Ao apresentá-la a ele, ela disse com uma voz de certeza a ele: “Olhe ali no caixão, está deitado um homem que passou 55 anos de sua vida pregando unicamente a Jesus Cristo e sua Cruz”.

O testemunho deste homem – Pastor Sodario – me inspira a cada dia. Sua vida íntegra, seu ministério imaculado, sua simplicidade, seu amor ardente pelo Evangelho de Cristo, e me lembro como se fosse hoje, quando ainda menino nos meus 7 anos de idade quando o acompanhava nos evangelismo que ele fazia nos bairros retirados da cidade, e pregava com veemência sobre a libertação em Cristo Jesus, e anunciava a Sua volta. Sim, como ele ansiava por ver a volta de Cristo a buscar Sua Igreja.

Me recordo que já velhinho, antes de manifestar sua doença, com um pouco ainda de consciência, se recordava dos anos gastos no anuncio do Evangelho de Cristo, e chorava ao se recordar da promessa de que Jesus voltaria.

Porém, Jesus não voltou para a Igreja, mas, meu avô teve a oportunidade de ver Jesus voltar para ele. Sim, Jesus voltou para meu avô. E que alegria é saber que ele está na glória com o seu amado.

Me recordo que já no hospital, quando ele estava em coma, eu o vi deitado na maca imóvel, respirando com dificuldade, já sem nenhuma sensibilidade, vi uma cena linda de um homem como sacrifício em oferta a Deus. Sim, um homem como se oferecendo em sacrifício por aquele para quem viveu. Um sacrifício a Deus. E sua partida foi pra mim o recebimento da parte de Deus deste sacrifício. Não houve dor, não houve choro; houve silêncio, uma entrega, um oferecimento de vida a Deus. Morrer já era lucro, era o apogeu de sua vida.

Nesta terça feira, estive na casa da minha avó, e ao mexer na Bíblia que era de meu avô, encontrei uma folha de caderno muito velha com uma letra de um hino que segundo minha avó ele gostava muito. Este hino retrata um pouco da simplicidade e da mensagem que ele pregava, pois, além de anunciar o Evangelho de Jesus, ele pregava para tomarmos cuidado com o tentador que procura sempre ocasião para nos tragar.

Segue abaixo o hino que achei em suas coisas:

Cuidado com ele


Há um que nem sempre ouvimos falar
Dizendo isto é lícito experimentar
Do tal desconfio com muita razão
Ele diz sim, mas eu digo não.

Seja como for com o tentador
Jamais poderei concordar
Ele vem me enganar com oferta na mão
Ele diz sim, mas eu digo não.

Com Jesus concordo no que Ele ordenar
Suas palavras pronto com Ele guardar
Porém Satanás pode clamar em vão
Ele diz sim, mas eu digo não.

Quem negociar não pode ganhar
Com esse inimigo de mil
Tudo quanto faz leva a perdição
Ele diz sim, mas eu digo não.

Mas ao descobrir que sempre digo não
Procura imitar pra causar confusão
Mas Deus me revela quando ele faz assim
Ele diz não, então digo sim.

Tentar enganar é sua missão
Desde o princípio até o fim
Enganou Adão, enganou Caim
Ele diz não, mas eu digo sim!


Na Graça Dele, em quem meu avô hoje vive!

Juliano Marcel
29/07/2010
Bragança Paulista-SP
juliano.marcel@ymail.com
www.julianomarcel.blogspot.com

Continue lendo >>

terça-feira, 6 de julho de 2010

Queres ser curado?

Leitura do texto no evangelho de João capítulo 5 .

A CURA DO HOMEM ENFERMO A 38 ANOS: Jesus vê o homem que estava todo aquele tempo, e faz aquela pergunta óbvia: queres ser curado?

Possivelmente os 38 anos de paralisia tenham sido 38 anos de culpa e de psicossomatização de culpa.

João nos apresenta um sinal de vida que é aquele que se intromete nas camadas expensas do nosso auto-engano, da nossa doença pela doença, do nosso vício na doença, na nossa dependência da doença, na cultura de doença a qual nos acostumamos, a vida sob um carma no qual nos colocamos e do qual não nos afastamos, o qual perseguimos sem que isso produza nada em nós.

Jesus vem e suscita esta questão sob a verdade, se estamos ou não viciados na nossa própria doença. Vem e faz esta pergunta óbvia que de óbvia não tem nada, pois quem quer que entenda o mínimo da alma humana, sabe o quanto nós somos de fato doentes das nossas doenças, e as nossas doenças são fruto do fato que nós somos doentes.

Aí o cara tem que ficar curado para poder ser curado. Quer ser curado? Porque o segredo da cura começa na sua disposição de não ser mais doente. Enquanto você quer que Deus venha de fora, que o milagre te alcance, que um anjo agite a água, que as circunstâncias te curem, o ambiente harmonize você, nenhuma cura haverá para você, no máximo haverá tapiação (como vemos todos os dias nas “igrejas”, principalmente na TV).

Cura só acontece quando a gente arranca das nossas entranhas a confissão sincera que a gente está disposto a largar o ambiente viciado da doença, a nossa auto-piedade, a nossa auto-vitimização, o culto da nossa própria culpa, a angustia e o prazer das nossas dores, enquanto não pararmos com tudo isso não haverá cura para ninguém.

Tem que declarar se quer a cura ou não.

Você quer?

Pense Nisso!

Juliano Marcel
13/04/2010

Continue lendo >>

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quem é o Caminho e que Caminho é esse?

Nos últimos quatro anos tenho sido invadido por uma revelação da Palavra de Deus, o qual tem feito des-construir muitos dos meus conceitos que antes estavam fundamentados em minha vida. Uma delas foi a única e total atitude que me fez ter Vida em Deus, a saber, Cristo Crucificado. Não precisa de mais nada, não necessitamos de mais nada, não podemos fazer mais nada, senão, aceitar todas as implicações que pela fé se vive dessa realidade, Cristo Crucificado.

Saber que Nele tudo está consumado – Tetelestai – e não há nada que eu possa fazer que agregue algum valor a mais em minha vida de fé e no meu relacionamento com Cristo Jesus, a partir da compreensão básica do que em Jesus Cristo se encarnou, e do que Nele vemos, sentimos e percebemos, demandou de mim um esforço enorme. Sim! Um esforço enorme para parar de me esforçar para conquistar algo por minhas atitudes para poder de alguma forma ter o “direito” ou a “permissão” de poder ter um relacionamento com Deus.

Porém, tudo começa Nele e termina Nele.

Se me arrependo dos meus pecados, foi por meio Dele que me arrependi, pois, a possibilidade do arrependimento só se dá se o Espírito de Deus estiver trabalhando no coração do homem o convencendo de seus pecados;

Se tenho fé, é por meio Dele, afinal, a fé é dom de Deus, e não vem de nós, e sim, Dele para que ninguém se glorie;

Se tenho vida, vivo Nele, pois, qualquer possibilidade de existência na fé em Jesus que não iniciar na compreensão e convicção de que toda vida vivida com Ele só é uma possibilidade se iniciar Nele, como Paulo já dizia “não vivo mais eu Cristo vive em mim”; e esta não é o último estágio de um amadurecimento espiritual, é a mais pura basicalidade de uma consciência que compreendeu e aceitou a Cristo Jesus;

Isso para não viajar nas mais básicas experiências de vida em fé na Graça que nos revela que toda vida só é vida se for vivida Nele.

E esta compreensão nos leva a fazer algumas perguntas: E quem é Esse que deve ser Aquele que é o nosso Caminho? E que Caminho é esse? Qual é a Rocha a qual a vida deve estar fundamentada?

Jesus é o Caminho, Sua Palavra-Encarnada é a Rocha, e Sua Graça é a Lei do caminhar!

Nesse Caminho com Ele, que é um tabernáculo em movimento, tem de tudo: demônios de todos os tipos, tempestades, perplexidades, interesses escusos, certezas satânicas, exageros desnecessários, zelos homicidas, familiares em pânico, medo de trair, frágeis certezas de jamais trair, traição explícita e implícita, negação e morte. Cada um das afirmações acima descreve acontecimento envolvendo Jesus e seus discípulos nos evangelhos, leia os evangelhos e você verá.

Mas para além de tudo isso, vê-se que no Caminho com Ele, os ventos cessam, as ondas se abrandam, as Leis fixas do universo são relativizadas, os demônios sabem quem Ele é e quem somos Nele; e, assustados reconhecemos Quem Ele É!

E para nossa perplexidade e para além de tudo isso, a gente vê a morte sendo morta definitivamente na Ressurreição. Todavia, Nele também se aprende que se o Verbo entrou no mundo pelas entranhas de uma virgem, Ele, no entanto, saiu da morte ante o olhar de uma mulher, ex-possessa-prostituta: Maria Madalena!

Nesse Caminho ninguém é perfeito, mas é da boca de crianças de peito e de pecadores quebrantados onde Ele enxerga o perfeito louvor. Nesse Caminho a gente aprende que Ele nos conhece pelo nome, mesmo no dia seguinte àquele no qual o tenhamos negado – então, choramos amarga e docemente!

Afinal, a Graça é a Lei do Caminho!

E, logo se percebe, porque Ele mostra, que o Caminho é Ele mesmo, é ser Dele e ser conhecido por Ele, e que isto nos tira todo o medo, e nos conduz à Verdade, e que é somente nela que se pode experimentar a Vida.

Que este seja o nosso caminhar no Caminho!

Pense nisso,

Na Graça Dele,

Juliano Marcel

29/06/2010

Continue lendo >>

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Partiu para a glória mais um Valente de Deus!

Meu avô faleceu ontem as 14h30m, no momento em que cheguei no hospital para visitá-lo. Me despedi silenciosamente, afinal, o que dizer diante de um grande homem de Deus?

Quais palavras poderíamos expressar?

Dor? Não! Ele está descansando, e onde ele está, diz que lá não há choro, dor, nem ranger de dentes; pelo contrário, somente há alegria é festa, e a assombrosa revelação dos mistérios de Deus.

Revolta por perdê-lo? Não! Pelo contrário, ele foi pesado na balança e foi achado em Graça! Não perdemos um ente querido. Separamos-nos por um pequeno espaço de tempo, para podermos nos encontrar novamente daqui a pouco.

Então o que falar? Nada! Foi o que fiz. Nada! Somente fiz silêncio, pois qualquer palavra naquele momento seria desnecessária. O momento falava por si só!

Liguei para alguns queridos.

Aguardamos a liberação do corpo. Fomos à noite para o funeral. Passamos a madrugada ao lado de quem já não estava. Conversamos, choramos com lembranças, rimos com situações.

Seu enterro foi as 10h30m, foi feito um culto de celebração, revimos amigos, filhos na fé de meu avô. Nos emocionamos ao ver como ele era querido por muitos.

Chorei.Sim, chorei demais! Não com revolta pela morte, mas com a celebração de ver a carreira de um apóstolo se encerrar com tanta sublimidade. Ecoou em meus ouvidos as palavras de Paulo: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a minha fé, desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará “neste” dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”.

Cantamos o hino muito conhecido que cantei ao lado do seu corpo no hospital enquanto aguardava a liberação do seu corpo: “Mais perto quero estar meu Deus de Ti...”

Chorei novamente....

Meu avô foi um referencial pra mim, como homem em integridade, caráter e dedicação. No ministério.... irrepreensível!

Depois.... o sepultamos!

E vi, o velho corpo mortal de meu avô ir para o seu destino, afinal, ao pó todos nós voltaremos.

O que fica agora, é a linda lembrança de um guerreiro de Deus. Fica a minha vovó, uma linda velinha para matarmos a saudade, e beijar muito enquanto ainda a temos conosco.

Agradeço os amigos, irmãos e pastores que estiveram presentes nesta solenidade.

Hoje, foi sepultado em Bragança Paulista-SP, o Sr. Sodário Cardoso de Moraes, Pastor, pai, irmão, amigo, mestre, apóstolo do Evangelho aos 86 anos de idade. Deixa aguardando o reencontro na glória sua esposa Sra. Pedrina Gomes Cardoso; seus filhos Doraly, Deiva, Diva, Neide (minha mãe), Josué e Renata (filha-neta); e também netos, bisnetos, e tataranetos; e muitos amigos e irmãos que o amavam.

E deixa um neto que o ama profundamente (este que vos escreve), e que guarda todos os seus ensinamentos no coração, com muita saudade de revê-lo em breve para juntos contemplarmos a face daquEle que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, a saber: CRISTO JESUS!

Se pudesse dizer uma última coisa ao meu avô, e tentar com palavras expressar a ele o que ele poderia ter de recompensa pelo seu trabalho no evangelho, seria: “Para aqueles que trabalham para Deus, basta o pagamento de havê-Lo conhecido, afinal, a Sua Graça nos basta!”

Meu vovô: BEM VOS VÁ!

Na Graça Dele, em reverência ao seu Ministro, com silêncio no coração!

Juliano Marcel
15/04/2010


Continue lendo >>

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Você tem a coragem de fazer aquilo que Jesus não fez?

“E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela...” João 8 - 7


Este é o relato que João faz em seu evangelho, quando os fariseus e escribas pegam uma mulher em “flagrante” adultério, e a levam como estava à presença de Jesus. Eles queriam prová-lO, e o questionaram sobre o que fazer com ela já que a Lei de Moisés manda apedrejar até a morte tais pessoas que cometem tal ato.

Mediante o silêncio de Jesus, eles “insistiram” com Ele. A narrativa demonstra uma atitude de pessoas extremamente chatas, inconvenientes, sem escrúpulos. Afinal, o desinteresse de Jesus pela questão levantada é retratada na insistência deles no assunto.

E a resposta de Jesus, após a insistência deles foi esmagadora: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”.

A atitude de tais pessoas continua a se repetir todos os dias. Afinal, os evangelhos retratam a síntese da vida que ocorre em todas as gerações.

Os fariseus é a personificação do moralismo, da justiça-própria, daquele que se pensa extremamente correto e justo, e arroga a si próprio o direito de exercer o juízo sobre a vida de outras pessoas, daí eles assumirem para si próprios o papel do diabo, de Satanás, daquele que é o “Adversário”, afinal, eles vem o outro como um adversário, alguém a ser vencido, pisado e massacrado em sua existência.

Satanás tem perdido o seu trabalho coitado, pois, pessoas têm assumido o seu papel na terra, sendo os acusadores de seus irmãos, assim como os fariseus foram neste episódio que João relata. (Coitado dele, logo logo o diabo irá distribuir currículum para outra profissão pois está perdendo lugar no mercado de trabalho da existência....rsrsrs).

Mediante tal cena, Jesus coloca a questão sob a consciência de cada um: “Quem dentre vós que não tiver pecado, atire a primeira pedra”. Jesus apela para a verdade interior de cada um. Afinal, quem nunca errou? Quem nunca pecou? Paulo chega a ser sarcástico quando diz que “todos pecaram...”, e João em sua primeira carta nos diz que “quem disser que nunca pecou, já pecou em sua própria declaração, de modo que a verdade não está nele”.

A narrativa do texto nos dá conta de que acusados pela “própria” consciência, um a um dos acusadores daquela mulher se retiram. Embora em outras ocasiões os fariseus continuaram tentar pegar Jesus em alguma falta, sob esta questão, eles apresentam mais conhecimento sobre as verdades dos seus corações do que as pessoas que vemos hoje. Mesmo ouvindo “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra”, os homes hoje continuam num esforço terrível de acusar o irmão, de difamá-lo e etc. Eles tomaram para si o moralismo dos fariseus, e “com insistência” continuam a procurar meios de conseguir o que querem, e realizar a sua vontade.

O que me faz amar a cada dia mais a Jesus, é que Ele não depende nem é manipulado pelos fariseus da terra. Ele ama quando ninguém mais ama. Ele perdoa, quando todos querem atirar pedra. Ele acolhe quando todas as portas já se fecharam; e a pergunta que Ele faz a mulher é esmagadoramente cheia de Graça: “E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais”.

Jesus não assume o papel do diabo, pelo contrário, até o próprio diabo sabe o seu lugar diante de Jesus. Quem não sabe o seu lugar na vida, é que insiste nessas bobagens de acusações e exposições e voyrismo. A atitude de Jesus é de perdão.

Graças a Deus, que em minha caminhada tenho olhado somente para Jesus.

Confesso que já errei e erro muito, muito mesmo. Já pequei, já falhei, já me vi perdido em meus erros e equívocos, já sujei muito os meus pés com poeira na caminhada da vida, algumas vezes meti os pés num lamaçal, e me vi imundo e sujo. Mas, encontrei alguém que teve coragem de pegar os meus pés e lavá-los com água (Palavra), e não só os pés, mas ao ver minha vida inteira suja, me lavou com Seu próprio sangue carmezim que deixou minhas vestes mais alvas do que a neve.

Hoje, ainda caminho na existência, e com freqüência sujo meus pés. E quando me vejo com meus pés sujos, ainda que existam acusadores, só me silencio diante de Deus; pois meu silêncio Ele sabe discernir, e reconheço que pequei, e pela fé, revivo esta experiência “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais”.

Só Jesus, que é Deus, age assim conosco. Não devemos esperar de pessoas semelhantes a nós, ou pior do que a gente atitude semelhante.

Tomara eles tivessem o mínimo de consciência e ter a atitude dos fariseus, de se analisarem, e vendo suas próprias vidas, possam deixar de acusarem os outros.

Graças a Deus, encontramos na vida também, pessoas que aprenderam a lição de João 13, que ao invés de acusar os irmãos, eles lavam os pés um dos outros, sem questionamentos, apenas expressando com sua atitude de que há a possibilidade de se caminhar novamente com os pés limpos da poeira da vida. Afinal, o que ouvimos de Jesus é para não acusarmos ninguém, antes, o que Ele fez a nós, devemos fazer uns aos outros, pois nisto seremos conhecidos Dele, se formos capaz de amar – perdoar e se solidarizar – os nossos irmãos.

Afinal, com à medida que julgarmos, seremos julgados!

Alguém se candidata à vaga de Satanás ou de Acusador?

Pense nisso!

Juliano Marcel
30/03/10



Continue lendo >>

quinta-feira, 25 de março de 2010

O Ciclo do Caminho de Caim se repete todos os dias

É impressionante como as pessoas, embora se dizem cristãs, é capaz de fazer mal ao seu irmão. A cada dia isso na minha mente se fundamenta mais: “Haverá dias em que homens amarão somente o seu próprio ventre”, ou seja, homens amarão e buscarão somente aquilo que o satisfaz, sem se importar com suas atitudes e a forma com que buscam conseguir o que pleiteiam não importando de que modo, ou, por cima de quem tenham que passar, mesmo que para isso tem-se que passar sobre a vida de um próximo.
Tomam atitudes sem pensar nas suas conseqüências. Expõem situações, sem analisar os fatos, formam opiniões sem conhecer a fundo a história.

Afinal, o que se pode esperar de pessoas vazias de si mesmas, que são incapazes de amar e ser amado, estão ocos por dentro, carregam uma vacuidade no ser que não conseguem satisfazer nem preencher em nada nessa vida.

Assim, como eles sabem que não são ninguém, que não conseguem estabelecer vínculo com nada, não criam raiz em lugar algum, sempre estão sozinhos, sempre caminham os mesmos caminhos; eles buscam então se espelhar ou se firmar sobre – ou passar por cima – de um outro, mesmo que este outro seja um irmão que nada lhe fez. Mas como ninguém tem a oportunidade de ser feliz ou se dar bem uma vez que esta pessoa não consegue ser feliz, ela busca meios de macular a integridade, caluniar, distribuis opiniões, enfim, ela busca exalar o veneno que carrega na alma, buscando contaminar outros com suas opiniões distorcidas e malignas.

O interessante, é que como este caminho é o caminho de Caim – o caminho da inveja, do assassinato na alma, do homicídio no coração, da certeza de se saber rejeitado por si mesmo, da falta de amor próprio, da falta de significado na existência, de se perceber amado por alguém – este caminho só tem uma única direção e propósito: matar o irmão!

Sim, matar o irmão; nem que não seja na realidade externa, mas fazer o possível para apagar sua existência ante os outros. O Desejo é o de se possível ridicularizar, macular, ofender, acabar, impedir que tal pessoa sempre desfrute do amor e da aceitação de Deus do jeito que ela é, e viva feliz simplesmente por se ver aceito por Ele.

É que quem carrega no coração o caminho de Abel – um caminho excelente segundo o escritor aos Hebreus, Pedro e João – gera o sentimento de inveja nos corações dos cains da vida. Sim, gera o mesmo sentimento que fez cair a Satanás.

E assim, eles "cai-in”. Sim, cai pra dentro de si mesmo, tropeçam em si mesmos, e se vêem sozinhos como sempre foram, se tornam caídos, caem da Graça conforme o escritor aos Hebreus informa – quando alguém estabelece um padrão de justiça-própria e o usa para medir ao próximo, eles caem da Graça (isso se algum dia eles já estiveram sobre ela).

O interessante, é que mesmo que estas pessoas tentam o seu mal, Deus transforma o mal que elas fazem em bençãos na vida dos Seus filhos. Afinal, tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus. Assim, tais acontecimentos estreitam vínculos de amizades, aproximam pessoas que se solidarizam, firmam compromissos de amigos VERDADEIROS.

Me entristece ver pessoas que carregam este sentimento no coração. O meu desejo era o de abrir o coração deles com as minhas próprias mãos, e arrancar um pouco da gratidão que tenho por Deus e colocar um pouco neles. Mas sei que não posso! Afinal, o joio tem que crescer junto com o trigo. A separação só ocorrerá no Grande Dia, quando o Lavrador vier com seus anjos colher os trigos da terra.

Sei quem sou, de onde Deus me tirou, e onde me colocou. Por isso, sou grato a Deus, por escolher alguém como eu, que dentro os pecadores do mundo, sou o principal. Afinal, fui aceito por Ele, e se é ELE que me JUSTIFICA “QUEM” INTENTARÁ ACUSAÇÃO CONTRA SEUS ESCOLHIDOS”???
Como o salmista, eu carrego esta certeza no coração: “Bem aventurado sou eu, a quem o Senhor não imputa transgressão”.


Afinal, só vivo porque vivo nEle, se não fora assim, não haveria motivos para existir!
Que posso dizer?
Que posso fazer por mim mesmo?
Me resta entregar-Te oh Deus, a minha vida!

Na Graça Dele, que muito perdoou, e este (eu) muito ama!

Juliano Marcel
Abrindo o meu coração após receber a visita de um AMIGO a quem aprendi a amar, e ele sabe disso!
25/03/2010


juliano.marcel@ymail.com







Continue lendo >>

E os do Caminho...

... têm que ser apenas gente andante, seguindo a Jesus com outros, cada um com seu nível de compreensão e percepção, porém todos desejosos de aprenderem a Cristo, conforme Jesus no ensinou ser o caminho de gente que busca se tornar semelhante a Ele.

Este é o convite aos do Caminho: tornarem-se semelhantes a Jesus no curso da jornada da fé; dia a dia sendo transformados de glória em glória; até que se vá chegando à estatura do Novo Homem, o qual se renova segundo Deus mediante a pratica do amor e da verdade.

Assim que é! Vem & vê!

  ©:::::: Graça&Com-vivência | Caminho da Graça ::::::: - Todos os direitos reservados.

Template by Dicas Blogger | Topo