quinta-feira, 15 de abril de 2010

Partiu para a glória mais um Valente de Deus!

Meu avô faleceu ontem as 14h30m, no momento em que cheguei no hospital para visitá-lo. Me despedi silenciosamente, afinal, o que dizer diante de um grande homem de Deus?

Quais palavras poderíamos expressar?

Dor? Não! Ele está descansando, e onde ele está, diz que lá não há choro, dor, nem ranger de dentes; pelo contrário, somente há alegria é festa, e a assombrosa revelação dos mistérios de Deus.

Revolta por perdê-lo? Não! Pelo contrário, ele foi pesado na balança e foi achado em Graça! Não perdemos um ente querido. Separamos-nos por um pequeno espaço de tempo, para podermos nos encontrar novamente daqui a pouco.

Então o que falar? Nada! Foi o que fiz. Nada! Somente fiz silêncio, pois qualquer palavra naquele momento seria desnecessária. O momento falava por si só!

Liguei para alguns queridos.

Aguardamos a liberação do corpo. Fomos à noite para o funeral. Passamos a madrugada ao lado de quem já não estava. Conversamos, choramos com lembranças, rimos com situações.

Seu enterro foi as 10h30m, foi feito um culto de celebração, revimos amigos, filhos na fé de meu avô. Nos emocionamos ao ver como ele era querido por muitos.

Chorei.Sim, chorei demais! Não com revolta pela morte, mas com a celebração de ver a carreira de um apóstolo se encerrar com tanta sublimidade. Ecoou em meus ouvidos as palavras de Paulo: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a minha fé, desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará “neste” dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”.

Cantamos o hino muito conhecido que cantei ao lado do seu corpo no hospital enquanto aguardava a liberação do seu corpo: “Mais perto quero estar meu Deus de Ti...”

Chorei novamente....

Meu avô foi um referencial pra mim, como homem em integridade, caráter e dedicação. No ministério.... irrepreensível!

Depois.... o sepultamos!

E vi, o velho corpo mortal de meu avô ir para o seu destino, afinal, ao pó todos nós voltaremos.

O que fica agora, é a linda lembrança de um guerreiro de Deus. Fica a minha vovó, uma linda velinha para matarmos a saudade, e beijar muito enquanto ainda a temos conosco.

Agradeço os amigos, irmãos e pastores que estiveram presentes nesta solenidade.

Hoje, foi sepultado em Bragança Paulista-SP, o Sr. Sodário Cardoso de Moraes, Pastor, pai, irmão, amigo, mestre, apóstolo do Evangelho aos 86 anos de idade. Deixa aguardando o reencontro na glória sua esposa Sra. Pedrina Gomes Cardoso; seus filhos Doraly, Deiva, Diva, Neide (minha mãe), Josué e Renata (filha-neta); e também netos, bisnetos, e tataranetos; e muitos amigos e irmãos que o amavam.

E deixa um neto que o ama profundamente (este que vos escreve), e que guarda todos os seus ensinamentos no coração, com muita saudade de revê-lo em breve para juntos contemplarmos a face daquEle que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, a saber: CRISTO JESUS!

Se pudesse dizer uma última coisa ao meu avô, e tentar com palavras expressar a ele o que ele poderia ter de recompensa pelo seu trabalho no evangelho, seria: “Para aqueles que trabalham para Deus, basta o pagamento de havê-Lo conhecido, afinal, a Sua Graça nos basta!”

Meu vovô: BEM VOS VÁ!

Na Graça Dele, em reverência ao seu Ministro, com silêncio no coração!

Juliano Marcel
15/04/2010


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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Você tem a coragem de fazer aquilo que Jesus não fez?

“E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela...” João 8 - 7


Este é o relato que João faz em seu evangelho, quando os fariseus e escribas pegam uma mulher em “flagrante” adultério, e a levam como estava à presença de Jesus. Eles queriam prová-lO, e o questionaram sobre o que fazer com ela já que a Lei de Moisés manda apedrejar até a morte tais pessoas que cometem tal ato.

Mediante o silêncio de Jesus, eles “insistiram” com Ele. A narrativa demonstra uma atitude de pessoas extremamente chatas, inconvenientes, sem escrúpulos. Afinal, o desinteresse de Jesus pela questão levantada é retratada na insistência deles no assunto.

E a resposta de Jesus, após a insistência deles foi esmagadora: “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”.

A atitude de tais pessoas continua a se repetir todos os dias. Afinal, os evangelhos retratam a síntese da vida que ocorre em todas as gerações.

Os fariseus é a personificação do moralismo, da justiça-própria, daquele que se pensa extremamente correto e justo, e arroga a si próprio o direito de exercer o juízo sobre a vida de outras pessoas, daí eles assumirem para si próprios o papel do diabo, de Satanás, daquele que é o “Adversário”, afinal, eles vem o outro como um adversário, alguém a ser vencido, pisado e massacrado em sua existência.

Satanás tem perdido o seu trabalho coitado, pois, pessoas têm assumido o seu papel na terra, sendo os acusadores de seus irmãos, assim como os fariseus foram neste episódio que João relata. (Coitado dele, logo logo o diabo irá distribuir currículum para outra profissão pois está perdendo lugar no mercado de trabalho da existência....rsrsrs).

Mediante tal cena, Jesus coloca a questão sob a consciência de cada um: “Quem dentre vós que não tiver pecado, atire a primeira pedra”. Jesus apela para a verdade interior de cada um. Afinal, quem nunca errou? Quem nunca pecou? Paulo chega a ser sarcástico quando diz que “todos pecaram...”, e João em sua primeira carta nos diz que “quem disser que nunca pecou, já pecou em sua própria declaração, de modo que a verdade não está nele”.

A narrativa do texto nos dá conta de que acusados pela “própria” consciência, um a um dos acusadores daquela mulher se retiram. Embora em outras ocasiões os fariseus continuaram tentar pegar Jesus em alguma falta, sob esta questão, eles apresentam mais conhecimento sobre as verdades dos seus corações do que as pessoas que vemos hoje. Mesmo ouvindo “Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra”, os homes hoje continuam num esforço terrível de acusar o irmão, de difamá-lo e etc. Eles tomaram para si o moralismo dos fariseus, e “com insistência” continuam a procurar meios de conseguir o que querem, e realizar a sua vontade.

O que me faz amar a cada dia mais a Jesus, é que Ele não depende nem é manipulado pelos fariseus da terra. Ele ama quando ninguém mais ama. Ele perdoa, quando todos querem atirar pedra. Ele acolhe quando todas as portas já se fecharam; e a pergunta que Ele faz a mulher é esmagadoramente cheia de Graça: “E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais”.

Jesus não assume o papel do diabo, pelo contrário, até o próprio diabo sabe o seu lugar diante de Jesus. Quem não sabe o seu lugar na vida, é que insiste nessas bobagens de acusações e exposições e voyrismo. A atitude de Jesus é de perdão.

Graças a Deus, que em minha caminhada tenho olhado somente para Jesus.

Confesso que já errei e erro muito, muito mesmo. Já pequei, já falhei, já me vi perdido em meus erros e equívocos, já sujei muito os meus pés com poeira na caminhada da vida, algumas vezes meti os pés num lamaçal, e me vi imundo e sujo. Mas, encontrei alguém que teve coragem de pegar os meus pés e lavá-los com água (Palavra), e não só os pés, mas ao ver minha vida inteira suja, me lavou com Seu próprio sangue carmezim que deixou minhas vestes mais alvas do que a neve.

Hoje, ainda caminho na existência, e com freqüência sujo meus pés. E quando me vejo com meus pés sujos, ainda que existam acusadores, só me silencio diante de Deus; pois meu silêncio Ele sabe discernir, e reconheço que pequei, e pela fé, revivo esta experiência “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais”.

Só Jesus, que é Deus, age assim conosco. Não devemos esperar de pessoas semelhantes a nós, ou pior do que a gente atitude semelhante.

Tomara eles tivessem o mínimo de consciência e ter a atitude dos fariseus, de se analisarem, e vendo suas próprias vidas, possam deixar de acusarem os outros.

Graças a Deus, encontramos na vida também, pessoas que aprenderam a lição de João 13, que ao invés de acusar os irmãos, eles lavam os pés um dos outros, sem questionamentos, apenas expressando com sua atitude de que há a possibilidade de se caminhar novamente com os pés limpos da poeira da vida. Afinal, o que ouvimos de Jesus é para não acusarmos ninguém, antes, o que Ele fez a nós, devemos fazer uns aos outros, pois nisto seremos conhecidos Dele, se formos capaz de amar – perdoar e se solidarizar – os nossos irmãos.

Afinal, com à medida que julgarmos, seremos julgados!

Alguém se candidata à vaga de Satanás ou de Acusador?

Pense nisso!

Juliano Marcel
30/03/10



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E os do Caminho...

... têm que ser apenas gente andante, seguindo a Jesus com outros, cada um com seu nível de compreensão e percepção, porém todos desejosos de aprenderem a Cristo, conforme Jesus no ensinou ser o caminho de gente que busca se tornar semelhante a Ele.

Este é o convite aos do Caminho: tornarem-se semelhantes a Jesus no curso da jornada da fé; dia a dia sendo transformados de glória em glória; até que se vá chegando à estatura do Novo Homem, o qual se renova segundo Deus mediante a pratica do amor e da verdade.

Assim que é! Vem & vê!

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