terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Que o seu olhar em 2012 seja cheio de luz!

“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” (MT 6:22,23)

Vi muitas pessoas no decorrer deste ano sofrerem por conseqüência da vida, de fatos, crises, enfermidades, problemas e aflições. Vi homens agindo com maldade, como que predadores caçando seu alimento; só que sua caça era pessoas comuns, que não tinham nada com estes e nem haviam dado motivos paras seus ódios homicidas. Vi mulheres entrarem em depressão por conta de crises relacionais.

Vi amizades que antes eram celebradas com júbilos, agora, serem rompidas por questões de opinião e desentendimentos infantis.

Vi que a cada dia que passa o ser humano evolui, não de forma ascendente em sua consciência, e sim, de forma decrescente, em direção à sua animalidade mais instintual possível, se tornando por muitas vezes irracionais.

Vi que tudo tem a ver com o olhar do homem. Sim! Tudo está proposto a partir do olhar, da percepção, da interpretação individual das circunstâncias cotidianas. Afinal, a realidade é objetiva, mas sua interpretação é individual e estritamente subjetiva, não refletindo a objetividade factual da realidade imposta.

A partir desta premissa, entendemos porque tantas pessoas sofreram e continuarão a sofrer em suas vidas. Porque tudo se resume ao olhar de cada um à vida.

Foi o que Jesus afirmou no sermão da montanha. Se você ver a vida com um olhar bom – independente se ela vem embrulhada como presente e te faz cócegas de alegria, ou se ela te traz o sabor amargo do fel e angústias oriundas da dor e sofrimento – Jesus diz que o seu corpo será luminoso.

Ou seja, a saúde pessoal e psíquica é determinada pela forma com que você olha a vida e responde aos acontecimentos que lhe são inerentes.

Se você interpreta a vida – independente da forma como ela se apresenta – buscando em cada acontecimento ver o melhor das pessoas e das circunstâncias, e para quê tais circunstâncias estão acontecendo, e principalmente, o que pode aprender com elas, Jesus afirma que haverá luz em seu corpo. Ou seja, você será uma pessoa que irradia boa luz ao mundo.

O contrário é verdadeiro. Quando você olha a vida de forma negativa, sempre competitiva, buscando sobressair aos outros, buscando o pior nas pessoas, nas circunstâncias, dando atenção às questões medíocres, vendo os homens como adversários a serem combatidos e vencidos numa arena de gladiadores e animais; o resultado será uma vida de trevas.

É o que Jesus afirma e é o que sempre se vê ao nosso redor. Quando vemos pessoas sempre buscando arrogantemente se autoafirmar na vida, fica explícito as trevas que tal indivíduo é habitado e vive.

Sua vida passa a ser um cotidiano de trevas e negridão em todos os âmbitos. Ela pode até tentar acender uma luzinha em sua caminhada, mas a treva que habita o âmago do seu ser sobressairá. Com isso, ela viverá de problemas em problemas, de dor em dor, de trevas em trevas. Será uma pessoa amarga e solitária, pois não há possibilidade de comunhão nas trevas. Não há possibilidade de amizade nas trevas. Não há possibilidade daquele que é habitado pelas trevas ter comunhão com os filhos da luz. Quando um chega o outro tem que sair. E sempre quem se retira são as trevas (ou naquele habitam tais trevas).

Isso é fato. Conheço particularmente pessoas que são habitação de trevas. Ela sempre busca um pezinho de alguém, um falha, um erro, uma oportunidade para diminuir a credibilidade de outro, um acontecimento para se autoafirmar egoísta-e-soberbamente arrogante. Inclusive um, sempre vem visitar este portal.

Se é assim – e eu sei que assim é pela Verdade da Palavra –, o meu desejo é que no ano de 2012 você se permita olhar a vida de uma forma diferente. Sim, responda à vida com carinho, bondade e amor. Se assim você fizer, pode ter certeza que por mais difícil que possa ser o seu caminho, jamais você andará em trevas. Será como uma candeia que é acesa e é colocada em um velador para que sua luz ilumine os passos de outros.

A escolha está em suas mãos. Não escolha ser marionete das trevas e da maldade.

Escolha ser filho da Luz e promotor da bondade e gerador de amor e perdão!

É assim que é. Assim deve ser. Assim deve permanecer!

Feliz 2012.

Na Graça daquEle, que nos chama para sermos luz no mundo num mundo habitado pelas trevas.

Juliano Marcel


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Carta: Medo de Raio e Trovão... uma história traumática...

------- Original Mensagem -----------------
De: contato Graça & Vida
Para: juliano.marcel@ymail.com
Data: 10/10/2009
Assunto: Ajuda-me a desa’fobia’r a alma... – parte I



Olá Juliano, graça e paz no Senhor!

Pois bem, eu disse que ia mudar de email e estou aquí para relatar a minha vida, para ver se você consegue detectar a causa da minha fobia por raios e relâmpagos.


Por favor, sigilo absoluto pois não é fácil para ninguém abrir o jogo de sua vida. Mas vou adiantar que tenho que ser longo no texto para você entender melhor. Eu sou o caçula da minha família que é de cinco pessoas. Meus pais, um irmão e uma irmã. Quando eu nasci, em 1963, minha mãe já tinha perdido dois filhos com problema de incompatibilidade de sangue com o meu pai. Eu também vim com o mesmo problema, a família ( pais e irmãos ) já tinham descartada a hipótese de sobrevivência minha. Então foi uma vizinha que me pegou e levou até o hospítal onde fizeram pela primeira vez aquí na minha cidade, uma transfusão de sangue.


Bom, sobrevivi. Então todos da família ( inclusive os avôs ) me chamavam carinhosamente de "milagre de Jesus Cristo". Meu Pai um homem de fé, além de trabalhar no serviço público, dedicou sua vida a igreja regendo os corais, ele era músico. Então o acompanhei durante toda a minha infância e adolescência. Ele era um referencial para mim. Eu crescí vivenciando só o ambiente de igreja e religiosidade. O pecado para mim era algo terrível. Não tive uma infância com os garotos da rua e seus brinquedos peculiares. Eu amava acompanhar o meu pai nas coisas da igreja, porque o reduto dele também era esse fora trabalho.


Quando ele ia trabalhar, como sou o caçula, meu irmãos iam para a escola e eu ia com a minha mãe para a casa das duas tias minhas que são solteiras. Vinha as tempestades elas, principalmente a minha mãe, tinha horror, e cresci vivenciando este medo,na infância, adolescencia e juventude.

Mudando de assunto. O meu pai não era uma presença muito viril, era mais um homem de personalidade boa e santa. Eu acho que isso me trouxe também um preço muito caro, por falta da psicologia do meu pai, não convivi com os garotos, algo que mais tarde veio trazer para mim tendências homossexuais.

Encurtando o assunto: depois de jovens, após os vinte anos, cai no mundo tentando encontrar a minha sexualidade e os "porques" da vida. Então entrei de cara, assumindo a minha intuição sexual, e tive uma vida ativa sexualmente com o mesmo sexo até os 40 anos de idade. Agora é quem vem o principal: mas nunca fui para casa feliz e realizado como os outros amigos meus após uma "noitada" nas orgias homossexuais. Quando deitava a noite chorava e pedia a Deus para me dar uma resposta porque sentia vergonha de ser daquele jeito e não o queria ser.


Também sofria muito com complexo de inferioridade, porque ao vivenciar a cultura do corpo como acontece nesta vida homo, sempre achei e tive vergonha do meu membro, o acho pequeno demais e sofria por causa disso também. Algo em mim dizia que eu iria mudar porque aquilo não era para mim. E eu via os casais e suas famílias, sentia inveja e desejo enorme de ser pai e criar uma família também.


Bom....quando a minha vida já não tinha mais sentido nas farras ( mas profissionalmente me tornei músico e realizado no meu trabalho ) no meu aniversário de 40 anos, decidi por um fim em tudo aquilo e disse a Deus com sinceridade:

"Olha meu Deus, estou fazendo 40 anos, vou somente trabalhar agora. Não vou sair mais, não vou nem se quer tocar em um homem ou muito menos ter mais contato com meus amigos...a partir de agora é com o Senhor...toma as rédias da minha vida e faça o que o Senhor desejar...que em tudo na minha vida seja feita a vossa vontade”.


Bom, isso foi em setembro de 2003... começou então uma vida tranquila, sem neuroses e deixando Deus levá-la. Eu estava preparando uma cantata de Natal com um coral que sou maestro numa cidade vizinha a minha, e no dia 10 de dezembro deste mesmo ano ( 2003 ) , esperando dar 19 horas para o ensaio, estava sozinho no hotel da cidade quando veio uma chuva muito forte, com vários raios e que durou cerca de uma hora e meia...depois daí meu trama voltou fortíssimo. Até mesmo de ir trabalhar nesta cidade me dá ansiedade porque agora associei ela com esta chuva e acho que todas vão ser iguais. Bom....minha vida foi passando, a parte sexual tranquila.


Comecei então a ler vários livros sobre as verdades de Deus sobre a homossexualidade e como isto pode entrar na vida das pessoas. Jamais aceitei que isso fosse normal, fosse de nascença... pois Deus é perfeito e criou o homem e a mulher para viverem juntos ou então entregarem sua castidade a ele. E achei várias respostas, buscando e me interiorizando.



Isso finalmente acabou, não fazia mais parte da minha vida a homossexualidade. Então, uma cantora que há quase 15 anos fazia parte do meu coral, encontrou comigo novamente ( ela saiu do coral quando se revelou para mim que me amava ). Bateu uma coisa diferente em mim, e começou despertar algo diferente para com ela. Mesmo assim na minha intimidade orava ao Senhor e dizia que não queria conduzir a minha vida, e sim ele , Deus, a conduziria. Mas que tudo fosse vontade dele.


Ela pediu para namorar. Mas antes, deixei ela a par tudo que tinha acontecido na minha vida. Inclusive relato fiel da minha experiência homossexual. Ela disse que não forçaria nada, que eu daria a minha decisão.


Pois bem senhor Juliano. Hà 4 anos somos casados ( casei em 2005 ) tenho uma filha MARAVILHOSA de 3 anos e meio. E agora você me pergunta: você está feliz......MEU AMADO AMIGO EM CRISTO JULIANO...NUNCA ME SENTÍ TÃO REALIZADO E FELIZ EM TODA A MINHA VIDA. AGRADEÇO A DEUS PORQUE HOJE SOU FELIZ, TENHO UM LAR, FAÇO A MINHA ESPOSA FELIZ E HONRADA, LEVO MINHA FILHA NOS CAMINHO DE DEUS E ANDO COM A CABEÇA ERGUIDA POIS DEUS ME MOSTROU E CONCEDEU A DIGNIDADE DE SER HETERO ASSIM COMO ELE ME CRIOU.


Então.... estou construindo, sou maestro profissional de 4 corais...temo a Deus como servo e tenho tudo. A única coisa que me arrasa e tira a minha felicidade é esta fobia, que não me deixa nem sair de casa para trabalhar ( isso só no verão, porque no inverno fico feliz e trabalho e vivo muito, porque não tem chuvas fortes com raios ). Eu sou um homem que já tirei os ossos no túmulo do meu pai, da minha mãe, e em 2001 do meu irmão. Sozinho, ajudei a fazer entoponamento na minha mãe no caixão com total desprendimento e aceitação.


Aí está o relato da minha vida Juliano...Deus o ilumine para que consigamos juntos "desfexar" o problema da minha fobia!
Um abraço irmão!



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Resposta:



Graça e paz, e descanso na alma “afobiada”!

Inicio assim minha resposta, porque o que li, é o relato de um homem cuja vida lhe proporcional experiências destruidoras, porém, conseguiu em Deus encontrar salvação e libertação, porém, hoje ainda traz a “alma afobiada” das experiências e traumas que ficaram guardadas no inconsciente.

Você conseguiu perceber alguns indícios do que hoje te atormenta inconscientemente, porém, estes indícios embora perceptíveis como conhecimento, não lhe é discernível nos momentos de manifestações de medo fóbico-mórbido quando dos raios e trovões.

É bom ver que conseguiu se resolver quando da sua sexualidade, identificando a causa original – ausência da virilidade paterna [o pai como a Lei e referencial masculino] – sendo que conseguiu com a ajuda de Deus, retomar a sua vida como você nasceu.

Mas creio que nestas suas andanças durante as noitadas de orgias, sua mente foi invadida de pensamentos e questionamentos dos por quês da tal vida, se não era o que você desejava. Juntamente com estes conflitos internos, o descontentamento com seu próprio corpo – afinal, você menciona na carta que tinha vergonha de seu membro - , assim, sua mente foi invadida de muitas questões, e muitas destes conflitos internos geraram complexos, traumas, oscilação emocional, baixa-estima, sentimento de auto-rejeição – daí as buscas de respostas e soluções com psiquiatras, fármacos e psicólogos.

Até que em um determinado momento na vida – aos 40 anos – você decide tomar as rédeas de sua vida, pedindo a Deus ajuda para se libertar da vida que o oprimia. Só que, não foram alguns aninhos de conflitos existenciais. Foram 40 anos. Neste sentido, fundamentou-se no seu inconsciente determinados conceitos sobre si próprio que transcendeu esta sua mudança e busca de uma vida diferente. Assim, embora, você tenha conseguido parar com a vida homo em sua prática, internamente, existe estes traumas e conflitos que ainda perduram, que a meu ver se manifestam nessa fobia astrapofágica.

Vamos conhecer um pouquinho como isso se processa: medo mórbido associado à ansiedade mór­bida. Depois de excluir as obsessões e fobias traumáticas, que "são apenas recordações, imagens inalteradas de experiências importan­tes", Freud diz: "Devemos distinguir: (a) as obsessões propriamente ditas; (b) as fobias. A diferença essencial entre elas é a seguinte:
"Encontramos dois componentes em todas as obsessões: (1) uma idéia que se impõe forçosamente ao paciente; (2) um estado emocional associado. Ora, no grupo de fobias, esse estado emocional é sempre de 'ansiedade mórbida', ao passo que nas obsessões verdadeiras outros estados emocionais, como a dúvida, o remor­so, a raiva, podem ocorrer na mesma intensi­dade em que o medo participa das fobias." (Freud)

Segundo Freud, as fobias podem ser divididas em dois grupos, "de acordo com a natureza do objeto temido: (1) fobias comuns, um medo exagerado de todas aquelas coisas que qualquer pessoa detesta ou teme em menor ou maior grau, como a noite, a solidão, a morte, a doen­ça, os perigos em geral, cobras, etc.; (2) fobias específicas, o medo de circunstâncias especiais que não inspiram medo no homem normal; por exemplo, agorafobia e as outras fobias de loco­moção". (ibid.)

Sendo assim, entendemos que na percepção de que existe uma mudança climática, cujo céu se enegrece, e entende-se que cairá chuva, com raios e trovões, seu metabolismo já altera, alterando seu estado emocional, que gera ansiedade, que o impede de sair de casa, porque sabe que estará ocorrendo uma manifestação natural que foge ao seu controle. Até o presente momento, você tem conseguido controlar suas emoções, suprimindo seus traumas e conflitos internos. Exerce então este controle que lhe dá garantias de segurança para que possa sair de casa. Porém, ao perceber que algo sairá do seu controle – raios e trovões – e que perceberá que não conseguirá controlar esta força externa (natural), surge a ansiedade e o medo mórbido do objeto opressor.

Numa linguagem figurada, raios e trovões simbolizam força e poder. Justamente, aquilo da qual você disse sentir falta em sua infância – a presença viril do seu pai. O que ocorre, é que houve então a transferência desta percepção paterna em você, para um outro objeto, o raio e o trovão. Que hoje, apesar de você estar conseguindo controlar seus impulsos internos, ainda se manifestam traumas que provavelmente você tenta suprimir. Lembremos, porém, que todo este processo é inconsciente.

Creio que há a possibilidade de você voltar à vida normal. Gozando da liberdade de ir e vir sem que tenha medo de pegar uma chuva pesada no caminho.

Isso ocorrerá quando houver a entrega total de sua vida à Deus. Sim, uma entrega total, sem limites, se desnudando para Ele, para que Ele possa mostrar-lhe o caminho a seguir para dentro, para que possa encontrar as moradas destes medos fóbicos.

Existe um programa cujo item 4 é: Fazer um destemido inventário moral de si mesmo.

Fazer este inventário necessita não ter medo. Sim, não ter medo do que podemos encontrar dentro de nós. Quando entrega-se a vida verdadeiramente e integralmente aos cuidados de Deus, precisamos dar-Lhe a chave de todos os baús que temos em nosso coração. Daí a dificuldade de viver uma vida com Deus, pois exige de nós esta entrega; e nem sempre estamos dispostos a entregar as chaves do nosso coração.

Normalmente limitamos Deus em nossas vidas. Até verbalizamos entregas e transparências, porém, nossos pensamentos e sentimentos procuram esconder o que realmente carregamos dentro de nós.


Quando ocorrer verdadeiramente esta entrega, você será curado desta fobia. Existe um salmo que diz:

SALMOS 29
Louvai a majestade de Deus
Um salmo de Davi.
29 Tributai ao SENHOR, vós, filhos dos
poderosos, rendei ao SENHOR glória
e força.
2 Tributai ao SENHOR a glória devida ao
seu Nome. Adorai ao SENHOR, por causa
do esplendor da sua santidade.
3 A voz do SENHOR ressoa sobre o bramido
das águas. O Deus glorioso troveja, o SENHOR
está sobre a vastidão dos mares.
4 A voz do SENHOR expressa força; a voz
do SENHOR é majestosa.
5 A voz do SENHOR quebra os cedros; o
SENHOR despedaçou os cedros do Líbano.
6 O SENHOR faz o Líbano saltar como bezerro;
e o monte Hermom, como cria de
búfalo.
7 A voz do SENHOR corta os céus com
raios flamejantes.
8 A voz do SENHOR faz tremer o deserto; o
SENHOR faz tremer o deserto de Cades.
9 A voz do SENHOR faz tremer as corças e
desnuda os carvalhos nas florestas. E no
seu templo todos bradam: “Glória!”
10 Acima do Dilúvio estabeleceu o Eterno
seu trono. O SENHOR reinará para sempre.
11 O SENHOR concederá força ao seu povo;
o SENHOR abençoará o seu povo com
paz.



Veja que o trovão é descrito como a Voz de Deus. Você já parou para pensar nisso?

Então, creio que o medo dos raios e trovões que você tem, tem um outro catalisador que não é o objeto em si, porém, algo inconsciente que você traz aí no peito.

Por que está abatida a sua alma, e se perturbas dentro de ti??? És capaz de esperar em Deus, cuja voz ressoa como um trovão e corta os céus como um raio???

Descanse sua alma “afobiada”, lançando sobre Ele todas as suas ansiedades, porque Ele tem cuidado de ti.

Pense no que escrevi, analise, ore, questione a si mesmo, faça uma viagem existencial para dentro de você mesmo, e procure seus medos verdadeiros. Quais são? Me responda depois desta analise.

Receba meu carinho!

Juliano Marcel


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------- Original Mensagem -----------------
De: contato Graça & Vida
Para: juliano.marcel@ymail.com
Data: 10/10/2009
Assunto: Ajuda-me a desa’fobia’r a alma... – parte II


Olá meu amigo! Tudo bem?

Espero que sim, na santa paz!

Estou retornando porque você me permitiu fazê-lo, não quero ser um incômodo.

Primeiro agradeço a Deus por fazer caridade através dos homens, e você é sem dúvida um instrumento dele. Sábias palavras, colocastes em meu coração. ( Só não posso pagá-lo pegas consultas rsss ) Mas vou orar por você em agradecimento a Deus.

Primeiro peço permissão para continuar "a consulta" com liberdade de você responder quando quiser e sem querer atrapalhar o seu tempo.
Resumindo destaco em sua análise:


___ O poder paterno e viril transferido para os raios e trovões.

___ E o mais importante: eu queria ser pelo resto da minha vida como adolescente até os 16 anos, porque me considerava totalmente puro. Pois fui perder a virgindade com 24 anos (e infelizmente com homem).

___ No meu pensamento, Deus está horrorizado com tudo que eu fiz, e me sinto como se os trovões e raios fossem para mim diretamente. É como se, não pudesse ser feliz totalmente, e tivesse que ter algo para sofrer, entende? ( Isso é claro, inconsciente ) pois sei que ele é misericordioso e já perdoou o meu passado.

___ Agora, vamos analisar juntos:
Sou egocêntrico / perfeccionista / e muito sensível com críticas alheias, e ainda tenho um pouco de complexo de inferioridade por causa do "órgão" / E para arrematar, gosto de estar no controle das situações...

E aí..ajudou mais um pouco?

Aguardo resposta quando puder.

Um abraço, e obrigado por ser um ombro amigo, mesmo tão distante.

Graça e Paz no Senhor!

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Resposta:

Graça e paz, e todo o bem!

Obrigado pelas palavras, e agradeço pelas orações!

Querido, vejo que conseguiu em alguns momentos identificar algumas coisas que ficaram marcadas em sua vida, e que discerniu algumas questões a seu respeito. Vamos lá, seguindo suas colocações:

___ O poder paterno e viril transferido para os raios e trovões.

R: Quando mencionei isto na resposta anterior, fiz menção de usar a questão da “transferência do objeto” – a ausência desta realidade paterna, e a expectativa de viver esta realidade transferida à raios e trovões.


___ E o mais importante: eu queria ser pelo resto da minha vida como adolescente até os 16 anos, porque me considerava totalmente puro. Pois fui perder a virgindade com 24 anos (e infelizmente com homem).

R: Sua mente ainda sente falta do tempo da adolescência, onde julga ser o tempo da pureza, somente por não ter tido relacionamento íntimo. Porém, esta te engana, e te oprime, devido a experiência não saudável que teve ao se relacionar com homens. Embora hoje esteja casado com uma mulher que te ame, e tenha uma filha, ainda assim, é assolado pela realidade das experiências que geraram um trauma na sua alma que se manifesta no temor que você menciona no item seguinte.

___ No meu pensamento, Deus está horrorizado com tudo que eu fiz, e me sinto como se os trovões e raios fossem para mim diretamente. É como se, não pudesse ser feliz totalmente, e tivesse que ter algo para sofrer, entende? ( Isso é claro, inconsciente ) pois sei que ele é misericordioso e já perdoou o meu passado.

R: A contradição de suas certezas é justamente o acusador que lhe condena. Você começa dizendo que no “seu pensamento”, embora conclua dizendo “sei que ele é misericordioso e já perdoou o meu passado”. A incerteza que você demonstra no início da sua afirmação, não é coerente com a certeza com que você encerra a frase. É anti-tético. Você sente como se fosse repreendido pelos raios e trovões, justamente por achar que Deus está horrorizado, assim, inconscientemente, ao mesmo tempo em que sente julgado por Deus, sua alma clama pela certeza do perdão de Deus. E este clamor não parte da sua alma para Deus, e sim, da sua alma para você mesmo, pois, embora como encerra dizendo que sabe que Deus o tenha perdoado, assim mesmo, não acredita fielmente neste perdão. Você vive então assolado pela falta de perdão próprio. Isso é normal, pois sempre os homens projetam a Deus, as incertezas e temores que carregam no peito sobre si próprio. Assim, se você não se perdoa, o que lhe vai na mente é que por conseqüência Deus também não o perdoe, e o segue na vida, aterrorizando a você com raios e trovões que o façam imaginar que seja a condenação pela vida pervertida que teve.

É claro que uma vida assim é impossível ser feliz. É um inferno viver assim. O que fica patente, é que embora você manifeste uma consciência do perdão de Deus, você – e unicamente você – é assolado pelo seu passado, sendo este a única realidade que pode nos separar do amor de Deus!


“Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”.

É o que Paulo escreveu no capítulo 8 aos Romanos, mas não menciona o passado! E por quê?

Por qual razão Paulo não fez questão de mencionar o passado, uma vez que ele coloca uma seqüência de coisas que em si incluem tantas outras, mas quando diz que “... nem o presente, nem o porvir...” ele não inclui ou menciona o passado?

Teria Paulo se esquecido do passado? Não! Paulo não se esqueceu do passado, aliás, o passado é uma coisa que ele traz sempre consigo.

Na verdade, quando Paulo cita uma série de coisas que não podem nos separar do amor de Deus, ele não menciona o passado, porque é nas obras mortas – portanto no passado – onde habita o “espírito da separação” do amor de Deus.

O passado é um demônio, e o único capaz de inibir nossa relação com Deus, e por conseqüência, desfrutarmos do amor de Deus.

Apesar de confessarmos Cristo como salvador, e de “supostamente” acreditarmos no Seu perdão, de uma forma ou de outra, nossa crença neste perdão não é total, ou melhor, confessamos com a boca ter sido perdoado, porém não cremos com o coração inteiramente nessa confissão que fazemos.

Não conseguimos acreditar nesse perdão de forma como Deus quer que acreditemos.

Dessa forma, a dúvida por algum pecado cometido no passado, ou numa condição de vida promíscua, ou alguma coisa errada cometida, nos faz vivermos presos neles, de forma que somos atormentados pela lembrança do passado, das situações vividas, das atitudes tomadas, e pensamos que até mesmo o mal que vivemos ou que nos é acometido hoje, seja conseqüência de alguma coisa plantada lá atrás, que vem no sentido de um carma, ou de hereditariedade, ou colheita, ou maldição que nos atormenta hoje.

Apesar de Deus dizer insistentemente que nos perdoou, e que nos perdoa, e que nos perdoará, não somos capazes de descansar nessa confissão, de colocarmos nossa fé nesse perdão.

Pois o problema é que mesmo quando Deus diz que o passado está perdoado, ainda assim, a maioria das pessoas não se perdoa por ter vivido, ter errado, ter se enganado, ter traído, ter ingerido mal os recursos, ter adulterado, ter roubado, ter falhado, ter se omitido, ter agido mal, enfim, por ter vivido de forma contrária ao projeto original.

E por quê? É que a maioria gostaria de ter vivido corretamente, ter acertado sempre, ter vivido a verdade em todos os aspectos e ter tido bom êxito em tudo.

Assim, é no e do passado que o Diabo vive. Se alimentando das nossas fobias existenciais, das nossas dores passadas, das feridas que ainda não cicatrizaram e que quando tocadas sangram, dos medos, dos traumas passados nos atormentando noite e dia!

Assim, nessa consciência, podemos dizer que quem não tem percepção da sua própria queda, nunca estará aberta à significação intrínseca da graça, que nos traz perdão e descanso.

O que fazer?

Como se livrar do passado para viver o presente, e ter esperança de um futuro seguro?
Conscientizando-se de que nada pode nos separar do amor de Deus.
Nem eu mesmo?
Sim e não! Não, apenas porque a Antiga Serpente é, entre as criaturas, mais uma das que não tem poder para nos separar do amor de Deus. Sim, porque nós somos as criaturas que podemos não crer na inseparabilidade desse amor, especialmente em razão do passado e da culpa!
As obras mortas são as que mais matam. A morte vem do passado! Mas eu agora sou filho do Dia Chamado Hoje. As distâncias, a solidão, o abismo e até os céus não podem me afastar do amor de Deus. O passado não é incluído! O passado não pode nos separar do amor de Deus, mas pode nos separar da experiência do amor de Deus! O passado pode me roubar o momento, pode não permitir o Dia Chamado Hoje de me fazer bem. Afinal, basta a cada dia o seu próprio mal.
O amor de Deus só é inaproveitado como Graça em razão das culpas e justiças próprias que viraram neurose, fobia, trauma e legalismo paralisante e auto-punitivo! — e que procedam do passado. O passado agora é neurose. Por isso é que Hoje é o dia de salvação.
Tudo isso apenas para terminar sem hesitação dizendo o seguinte: Não brinque de esconde-esconde com o passado. Você vai viver expulsa-mente preso no passado! É dele que procedem os demônios que nos atormentam hoje!
Assim, uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam (incluindo o passado), prossigo para as que adiante de mim estão! A nova criatura só será nova se não tiver no passado a finalidade de sua existência. As coisas antigas já passaram, mesmo as velharias do dia de ontem, 24 horas antes de eu haver escrito esse texto. Tudo virou o não-passado, pois, eis que tudo se fez Novo.

Quer dizer que o que vivi não foi vivido? Não! Quer dizer que já foi... “Fui” — é a gíria da moçada! E se eu não fui, não sou!
O que me resta? Resta-me tudo. Resta-me ser em Cristo. Ele é meu criador. Não é um lugar. Só se é filho da eternidade quando o passado perde seu poder de lugar e a eternidade assume seu não-lugar, que é sua maior realidade em nós, visto que ela habita o coração.
Assim, aprendo que não tenho poder de alterar o passado, uma vez que já foi vivido, mas, trago a oportunidade constante de viver de forma digna o Hoje – o presente – podendo ter e crer num amanha certo em Deus!
Ainda que meu amanhã me traga dores, não viverei com dores do passado, mas viverei a cada dia como sendo o último, tendo a oportunidade de neste dia chamado hoje, deliciar-me no amor de Deus, e descansar na graça que me foi dada e generosamente graciosa em Cristo.
Afinal, mais uma vez digo, basta a cada dia o seu mal!
Crendo assim, liberto da fobia do ontem – do passado – vivo o hoje na fé, certo que nada pode me separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, pois liberto do passado fui; apenas trago na memória as lembranças do ontem, podendo aprender com meus erros e acertos, crendo que apesar de terrível, todo o meu passado está crucificado com Cristo Jesus, podendo hoje viver uma novidade de vida “em” Cristo, pois Deus estava em Cristo na cruz, reconciliando consigo o mundo não imputando aos homens suas transgressões.
E como o salmista dou um brado: “bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa transgressão, e em cujo espírito não há engano”, e que alcança misericórdia e graça em Cristo.
Ou seja, o passado “já era”.... como lugar de permanência, de vivência diária e prisão, hoje, é apenas lembrança do que um dia já foi!


___ Agora, vamos analisar juntos:
Sou egocêntrico / perfeccionista / e muito sensível com críticas alheias, e ainda tenho um pouco de complexo de inferioridade por causa do "órgão" / E para arrematar, gosto de estar no controle das situações...

R: Após a explicação do argumento anterior, fica claro os motivos destas definições que você faz nesta sentença. Para superar a falta de perdão, e os traumas instalados na alma pelas experiências que teve no decorrer da vida, um modo que você encontrou para sobreviver, foi pensar em si mesmo – egocentrismo. Ainda assim, busca então uma vida perfeccionista, para mascarar as desordens interiores, não aceitando críticas alheias, pois as mesmas o fazem lembrar de que não é um homem forte, assim, não é fácil se enxergar. Usa-se então esta máscara para tentar viver. Este complexo de inferioridade vem com a impossibilidade de se aceitar como se é. Mesmo com o “membro” pequeno. Afinal, ainda bem que você tem um membro, ainda que pequeno, pior seria se não o tivesse, ou pior, se fosse impossibilitado de se relacionar intimamente com sua mulher.

O problema todo está em como você se enxerga. A projeção de tudo o que já viveu, olhando para seu “órgão” – que representa a masculinidade de um homem, e se sentindo menor devido ao “tamanho”, só o faz enxergar a si mesmo como um nada, ou nas palavras de Paulo, um raca.

Saiba que esta afirmação é verdadeira: “Tamanho não é documento”. Até porque não é o tamanho que faz com que um homem seja másculo ou não. E sim, o que você faz com ele, e o que sua companheira sente por você.

Meu irmão, está na hora de você conhecer verdadeiramente a Deus, e viver o seu casamento plenamente. Você teve o privilegio de encontrar uma pessoa que te ame, e que se importa contigo, e que esteve disposta a viver com você não levando em conta o seu passado. Ela o ama como você é. A questão do “tamanho” é coisa da sua cabeça, pois creio que sua esposa se satisfaça com você, independente do tamanho. Na vida conjugal de um casal, o que vale não é o tamanho, e sim, como é que acontece o relacionamento íntimo. Deve haver carinho, amor, desejo, respeito, muita vontade de satisfazer o outro, e entrega total. Quando se vive assim, não encontra tempo para olhar pequenos detalhes que não interferem na vida.

Justamente por estes sentimentos que você nutri a seu respeito, é que faz com que você tente estar sempre no controle da situação, e qualquer possibilidade de perder o controle, você surta.

Meu irmão, eu preciso perguntar uma coisa pra você: “Qual Deus você conhece?”

Não é possível alguém conhecer o Deus de Jesus, e viver com as limitações e traumas que você vive. Sim, penso que você tem servido o “deus” da “igreja”. E não o Deus de todos os homens.

Sim porque é impossível crer em Deus e no seu perdão, e ainda assim, não experimentar a Graça do perdão na vida. Afinal, ou a cruz me serviu pra tudo, ou ela não me serviu pra nada.

Você precisa conhecer a Deus verdadeiramente. Quando este encontro com Deus acontecer, você terá sua vida mudada. Estes traumas serão sarados. Seus complexos serão sanados. E você se enxergará um homem que teve a Graça do Perdão, e por Graça se perdoa, e por Graça caminha na vida com a certeza do perdão de Deus.

Procure ler mais o novo testamento inteirinho. Busque em Deus o perdão a si próprio. Se perdoe de verdade. E você experimentará a libertação de todos os seus medos e fobias. E ouvirá a Voz Dele num trovão não como uma repreensão, e sim, como a manifestação de Deus na terra, vendo a natureza glorificar o Seu Criador;

Espero ter ajudado mais um pouquinho!

Um grande abraço meu irmão!

Juliano Marcel
Bragança Paulista/SP
26/10/09
juliano.marcel@ymail.com
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http://www.bloggracaevida.blogspot.com/



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Que o seu olhar em 2012 seja cheio de luz!

“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” (MT 6:22,23)

Vi muitas pessoas no decorrer deste ano sofrerem por conseqüência da vida, de fatos, crises, enfermidades, problemas e aflições. Vi homens agindo com maldade, como que predadores caçando seu alimento; só que sua caça era pessoas comuns, que não tinham nada com estes e nem haviam dado motivos paras seus ódios homicidas. Vi mulheres entrarem em depressão por conta de crises relacionais.

Vi amizades que antes eram celebradas com júbilos, agora, serem rompidas por questões de opinião e desentendimentos infantis.

Vi que a cada dia que passa o ser humano evolui, não de forma ascendente em sua consciência, e sim, de forma decrescente, em direção à sua animalidade mais instintual possível, se tornando por muitas vezes irracionais.

Vi que tudo tem a ver com o olhar do homem. Sim! Tudo está proposto a partir do olhar, da percepção, da interpretação individual das circunstâncias cotidianas. Afinal, a realidade é objetiva, mas sua interpretação é individual e estritamente subjetiva, não refletindo a objetividade factual da realidade imposta.

A partir desta premissa, entendemos porque tantas pessoas sofreram e continuarão a sofrer em suas vidas. Porque tudo se resume ao olhar de cada um à vida.

Foi o que Jesus afirmou no sermão da montanha. Se você ver a vida com um olhar bom – independente se ela vem embrulhada como presente e te faz cócegas de alegria, ou se ela te traz o sabor amargo do fel e angústias oriundas da dor e sofrimento – Jesus diz que o seu corpo será luminoso.

Ou seja, a saúde pessoal e psíquica é determinada pela forma com que você olha a vida e responde aos acontecimentos que lhe são inerentes.

Se você interpreta a vida – independente da forma como ela se apresenta – buscando em cada acontecimento ver o melhor das pessoas e das circunstâncias, e para quê tais circunstâncias estão acontecendo, e principalmente, o que pode aprender com elas, Jesus afirma que haverá luz em seu corpo. Ou seja, você será uma pessoa que irradia boa luz ao mundo.

O contrário é verdadeiro. Quando você olha a vida de forma negativa, sempre competitiva, buscando sobressair aos outros, buscando o pior nas pessoas, nas circunstâncias, dando atenção às questões medíocres, vendo os homens como adversários a serem combatidos e vencidos numa arena de gladiadores e animais; o resultado será uma vida de trevas.

É o que Jesus afirma e é o que sempre se vê ao nosso redor. Quando vemos pessoas sempre buscando arrogantemente se autoafirmar na vida, fica explícito as trevas que tal indivíduo é habitado e vive.

Sua vida passa a ser um cotidiano de trevas e negridão em todos os âmbitos. Ela pode até tentar acender uma luzinha em sua caminhada, mas a treva que habita o âmago do seu ser sobressairá. Com isso, ela viverá de problemas em problemas, de dor em dor, de trevas em trevas. Será uma pessoa amarga e solitária, pois não há possibilidade de comunhão nas trevas. Não há possibilidade de amizade nas trevas. Não há possibilidade daquele que é habitado pelas trevas ter comunhão com os filhos da luz. Quando um chega o outro tem que sair. E sempre quem se retira são as trevas (ou naquele habitam tais trevas).

Isso é fato. Conheço particularmente pessoas que são habitação de trevas. Ela sempre busca um pezinho de alguém, um falha, um erro, uma oportunidade para diminuir a credibilidade de outro, um acontecimento para se autoafirmar egoísta-e-soberbamente arrogante. Inclusive um, sempre vem visitar este portal.

Se é assim – e eu sei que assim é pela Verdade da Palavra –, o meu desejo é que no ano de 2012 você se permita olhar a vida de uma forma diferente. Sim, responda à vida com carinho, bondade e amor. Se assim você fizer, pode ter certeza que por mais difícil que possa ser o seu caminho, jamais você andará em trevas. Será como uma candeia que é acesa e é colocada em um velador para que sua luz ilumine os passos de outros.

A escolha está em suas mãos. Não escolha ser marionete das trevas e da maldade.

Escolha ser filho da Luz e promotor da bondade e gerador de amor e perdão!

É assim que é. Assim deve ser. Assim deve permanecer!

Feliz 2012.

Na Graça daquEle, que nos chama para sermos luz no mundo num mundo habitado pelas trevas.

Juliano Marcel

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E os do Caminho...

... têm que ser apenas gente andante, seguindo a Jesus com outros, cada um com seu nível de compreensão e percepção, porém todos desejosos de aprenderem a Cristo, conforme Jesus no ensinou ser o caminho de gente que busca se tornar semelhante a Ele.

Este é o convite aos do Caminho: tornarem-se semelhantes a Jesus no curso da jornada da fé; dia a dia sendo transformados de glória em glória; até que se vá chegando à estatura do Novo Homem, o qual se renova segundo Deus mediante a pratica do amor e da verdade.

Assim que é! Vem & vê!

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