quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Liberto pela liberdade libertadora de Cristo!

Lendo o Evangelho, podemos entender que a transição da revelação de Deus culmina na compreensão da plenitude revela em Cristo, ou seja, o ápice do conhecimento de Deus – a saber, Cristo crucificado.

Vemos Deus se revelando no jardim da consciência, onde aquilo que se conhece estava sendo gerada na infância da consciência, e no decorrer dos tempos, o crescimento do conhecimento de Deus veio sendo guiado pelas Escrituras, e a lei – como diz Paulo – agiu como um Aio, ou seja, como um tutor, um servo que dirige, que mostra o caminho, que conduz o filho do patrão.

Mas no entanto, ao Cristo se manifestar, no Evangelho encontramos a maturidade do conhecimento, de forma que não se necessita mais de um Aio, de um tutor que te pegue pela mão e te ensine a caminhar, mas compreendendo o que em Cristo foi revelado, sigamos agora em consciência e conhecimento maduro para a vida.

Este conhecimento, Paulo chama de liberdade. Foi para a liberdade que Cristo vos chamou, ou seja, para a maturidade onde você possa responder pelos seus próprios atos sem que necessite de um guia, de um tutor, mas apenas a sua própria consciência.

Assim, e desse modo, é que conseguimos crescer no conhecimento do que representa para nós a liberdade em Cristo.

Quando atinge-se a maturidade, você não precisa que ninguém diga a você para não por a mão no fogo porque se colocar será queimado. Você não precisa que te peguem pela mão para atravessar a rua, porque agora você sabe se cuidar e olhar para os dois lados para poder atravessar e não se colocar em perigo frente algum automóvel. Na maturidade, você pode formar uma família, porque entende as implicações e responsabilidades dessa nova fase da vida.

Assim também é com a maturidade para qual o Evangelho nos conduz.

Sendo maduro e responsável – em Cristo – eu posso fazer o que quiser, mas tenho a opção de escolher a que edifica a minha vida. Posso fazer o que eu quero, porém, posso escolher o que é lícito, devido à maturidade responsável que me foi gerada.

Com esta liberdade gerada pela maturidade em Cristo, é que posso andar na vida sendo eu mesmo, podendo tocar, comer e viver com liberdade, porém, vivendo livre sem usar da liberdade para dar ocasião à carne.

E esta consciência de não dar ocasião à carne só é alcançada quando experimenta-se na vida a consciência de Cristo. De forma que responsavelmente vive-se a vida para a glória de Deus no Filho.

Na verdade isso acontece quando abrimos mão da religião – o Aio e tutor de nossas vidas – para nos entregarmos em fé em Cristo, e no que Ele fez por nós na cruz.

Assim, vivemos a vida com a liberdade-consciente que a maturidade em Cristo gera em nós, sabendo o que convém e o que edifica, e o que glorifica a Deus em nossas vidas.

Assim, podemos dizer que compreendemos o que a cruz significa pra nós, e como Paulo, dizer que vivemos em Cristo, e Ele em nós, de forma que já não vivemos por nós mesmos e sim, vivemos a nossa vida pela fé no Filho de Deus.

Na graça Daquele, que me chamou para a liberdade me conduzindo à consciência da revelação no Filho.

Juliano Marcel
19/10/08
juliano.marcel@ymail.com
http://www.julianomarcel.blogspot.com/


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... têm que ser apenas gente andante, seguindo a Jesus com outros, cada um com seu nível de compreensão e percepção, porém todos desejosos de aprenderem a Cristo, conforme Jesus no ensinou ser o caminho de gente que busca se tornar semelhante a Ele.

Este é o convite aos do Caminho: tornarem-se semelhantes a Jesus no curso da jornada da fé; dia a dia sendo transformados de glória em glória; até que se vá chegando à estatura do Novo Homem, o qual se renova segundo Deus mediante a pratica do amor e da verdade.

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